sexta-feira, 25 de abril de 2014

Entrevistando... Maria José

Maria José 22 anos, e é de uma cidade minúscula de Minas Gerais que tem um nome lindo: Liberdade! Com família grande e casa sempre cheia, ela está no primeiro período de Pedagogia. Fez o blog Pétalas de Liberdade em 2010, para compartilhar coisas legais da internet. E ele vive até hoje.



Por que você decidiu fazer no caso resenhas de livros? E quando foi seu primeiro contato com a leitura?
Desde que eu era muito pequena, minha mãe lia para mim, livros ou gibis dos meus irmãos mais velhos. Depois que entrei na escola, continuamos lendo. Acabei me afastando um pouco dos livros quando terminei o Ensino Médio e parei de frequentar a Biblioteca da minha antiga escola. Graças ao mundo dos blogs, de tanto ver resenhas e posts sobre livros, resolvi voltar a ler. Postar minhas resenhas no blog é uma forma de conversar sobre livros com outras pessoas, de registrar mais detalhes de minhas leituras e ter mais assuntos para falar no blog.

E qual foi a resenha que você mais gostou e a que você menos gostou de fazer?
Não consigo escolher nem minha preferida nem a que menos gostei. Creio que minhas resenhas preferidas são as dos livros que mais me emocionam. Quando consigo registrar e passar para os leitores o meu encantamento pelo livro através da resenha, me sinto contente. Quando o livro não me agrada tanto e consigo mostrar isso na resenha, também é gratificante. Já quando, por mais que eu tente, não consigo expressar claramente minha opiniões em uma resenha, é frustrante. Mas eu tento, algumas resenhas levam dois ou três dias para ficarem prontas.

Qual foi o livro que mais te emocionou até hoje e aquele livro que você torceu o nariz?
"As vantagens de ser invisível" (Stephen Chbosky) foi um livro muito marcante para mim, um dos meus preferidos, foi uma das resenhas mais difíceis que já fiz por que não conseguia encontrar as palavras certas para demonstrar o quanto o livro mexeu comigo. Já "A Guerra dos Tronos" (George R. R. Martin) foi um livro que, apesar de muito famoso, não me agradou muito.

Por que você não gostou muito de Guerra dos Tronos, a história não te prendeu?
Creio que minhas expectativas eram grandes demais, eu esperava algo fantástico, extraordinário. Encontrei uma história bem mais realista, que mostra como as pessoas podem ser más. Cada final de capítulo deixava uma sensação ruim.

Maria, você está começando a faculdade de Pedagogia e como sabemos, muitos estudantes não tem o hábito de ler. Se tivesse um aluno na sua sala com esse problema, como você faria para que ele começasse a ter interesse na leitura?
Meu curso é mais voltado para dar aulas para crianças, creio que quando ainda se é criança, adquirir o hábito da leitura é muito mais fácil. Mas como uma pessoa vai gostar de alguma coisa que ela não conhece, não é mesmo? Acredito que o melhor jeito de se aprender a gostar de livros é tendo acesso a eles, é ouvindo ou lendo sobre eles, tendo os livros no seu dia-a-dia.

Já pensou em escrever algum livro? Se sim, qual gênero literário seria o escolhido? Se não, por quê?
Tenho a ideia para um livro bem definida, até já escrevi alguns trechos. Não me prendo muito em gêneros, isso de classificar as coisas não é minha praia; só sei que não será um romance nem um mistério policial, se eu conseguir terminar o livro, será algo mais leve e divertido.

Já houve algum comentário negativo em alguma das suas resenhas? Como você reagiu?
Nunca recebi um comentário extremamente maldoso diretamente relacionado a mim, felizmente. Já tive comentários de pessoas que detestaram um livro que eu amei, comentários de gente que nem leu o que escrevi e foi lá só deixar o link do blog (esses são bem chatos), comentários anônimos com críticas construtivas... Tento pensar bastante antes de publicar um post e ser bem sincera, sempre me lembrando que nem todo mundo pensa como eu, que qualquer pessoa do mundo pode ler o que escrevi e que eu ainda não sei tudo. Críticas construtivas ou opiniões diferentes são sempre bem-vindas, comentários sem noção ou de gente que só quer chamar atenção e causar polêmica não são levados em conta e dependendo do conteúdo eu apago.

Quais são os aspectos dos livros que você leu, os quais você procura mais destacar, nas suas resenhas?
Não tenho um padrão, depende muito do livro. Sempre tento falar um pouquinho da história (não adianta eu dizer que amei o livro e não explicar do que ele fala), gosto de deixar a dica de onde é possível comprá-lo pela internet e costumo colocar alguns trechos que mais gostei.

Por último, qual a sua citação preferida e que diz resumidamente quem é a Maria José? E por que essa escolha?
Também não sou boa em resumir as coisas (acho que deu pra perceber pelo tamanho das minhas respostas, né?), normalmente falo pouco mas se deixar eu falo demais rsrsrs. Tem um trecho do livro “As vantagens de ser invisível” que gosto muito:
"Então, eu acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas.
Ultimamente, uma frase de um dos livros do John Green tem sido bem significativa para mim: “Meus pensamentos são estrelas que não consigo arrumar em constelações.”

Ping pong:

Atriz: nenhuma em especial.
Ator: os bonitos, rsrsrs.
Filme: os filmes de “As Crônicas de Nárnia”, não me canso de ver.
Livro: “As vantagens de ser invisível” e “Crimbfuor – Chegada a Atrithar” (esse livro é muito bom, super recomendo!)
Cantor ou banda: São tantos! Atualmente meus preferidos são Nando Reis, Katy Perry e Avril Lavigne.
Time: São Paulo Futebol Clube
Sentimento: Alegria.
Uma decepção: já tive tantas!
Uma surpresa: cada novo dia.





3 comentários:

  1. Como é que uma mineira torce para o São Paulo? rsss
    Mais uma entrevista brilhante.
    A Myris se supera a cada dia.
    A Maria que já conhecia um pouquinho pelo Pétalas e por bate papo, fiquei feliz em conhecer mais.
    Bjs e parabéns para as duas.

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    1. Uai, rsrsrs; influência da família que é cheia de são-paulinos.
      Amei participar da entrevista!!!

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