terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Concurso de Contos Policiais

 Olá, como passaram o Carnaval? Sei que muitos dos leitores do BdB também gostam de escrever, por isso, venho falar sobre o Concurso Internacional de Literatura Policial – Contos Insólitos - 2015, promovido pela Editora Illuminare.

Concurso, Contos, Policiais

 "Com o intuito de desenvolver e incentivar novos talentos na literatura policial nacional, a Editora Illuminare, decidiu instituir um Concurso Literário, que recebe o nome de Concurso Internacional de Literatura Policial – Contos Insólitos - 2015, destacando contistas do gênero suspense – policial."

 Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e enviar um conto policiai e/ou de suspense até dia 24 de março de 2015. 

 O resultado sai no dia 24 de abril de 2015. Os dez melhores contos serão publicados em um livro intitulado Contos Insólitos que terá o Selo Serial Killers – destinado à literatura policial no catalogo editorial da Editora Illuminare. 

 Para quem se interessou e quiser saber mais, é só acessar  www.editorailluminare.com.br/concursocontospoliciais e ler o regulamento.

 Quem aí vai aproveitar a oportunidade?

Até semana que vem!

Maria (blogTwitterfanpage, G+Instagram)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Amarelinho

Olá frequentadores do Boteco,

Hoje trouxe um poema bem leve, até eu me surpreendi...quase infantil!
Mas, eu juro que escrevi.
Observando o sol, assim concluí:

Amarelinho

Pano de fundo azul clarinho
Palco e cenário pro sol
De todas as cores, A m a r e l i n h o
Alongado em pernas e braços
Tem pretensão de abraçar o mundo...rs
Nem ele consegue, " tadinho! "
Uma parte de cada vez
Enquanto aqui amanhece
No lado oposto, anoitece
Hmm! Pensando melhor
Onipresente sim, ele é
Faz noite...

Ainda que tendo a lua como um muro
Jamais se dá por vencido
Não permite o total escuro
Brilha, O oferecido.

Sandra May/2015





Fotos autorais


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Resenha: livro "A Fada", Carolina Munhóz

 Olá, como estão? No post dessa semana, venho falar sobre um livro que gosto muito: A Fada, da escritora Carolina Munhóz, publicado pela editora Fantasy - Casa da Palavra em 2012.

 "Toda vez que você diz que não acredita em fadas, uma fada morre." Peter Pan - J. M. Barrie

Resenha, livro, A Fada, Carolina Munhóz
Resenha, livro, A Fada, Carolina Munhóz, sinopse

 Na noite em que Melanie Aine das Fadas, a Mel, completou 18 anos, seu pai morreu. Logo depois, sua mãe foi embora, e a jovem descobriu que era uma fada e precisava completar uma missão. Não é o melhor presente de aniversário que alguém possa receber, não é?

 Na busca pelo seu destino, Mel encontrou o jovem bruxo Arthur Wales de uma forma não muito convencional. Segundo uma visão de Mel, ele poderia ajudá-la nessa missão que nenhum dos dois sabia direito qual era. Mas no passado de Arthur também aconteceram coisas ruins que o marcaram, o que podia afetar a relação dos dois.

 Durante a leitura, conhecemos um pouco de Londres e de Fairyland: o encantador mundo das fadas. Com uma descrição impecável, que ajuda o leitor a visualizar as cenas facilmente, a história vai sendo contada com um toque bom de suspense, vamos descobrindo a história da Mel e de seu povo mágico aos poucos. Os elementos clássicos de contos de fadas estão lá: romance, um baile com uma princesa usando um lindo vestido; bruxo, vampiro, anjo... tem de tudo um pouco, mas bem dosado para não perder o foco: a missão da fada. E  o desfecho é inesperado!

 Uma coisa que gosto em livros com narração em primeira pessoa, é quando o autor nos permite ver além do que o personagem diz, a gente entende o que ele está sentindo e passando sem que ele precise dizer. Isso aconteceu em "A Fada", os sentimentos da Mel transbordavam das linhas.

  "(...) - Lágrimas significam mil palavras não ditas. Mil amores não amados. Mil vidas não vividas." (página 39)

 É um livro lindo por dentro e por fora, na história e na parte visual. Capa e diagramação caprichadas, que encantam os olhos.

 Para quem gosta de histórias de fantasia, romance ou procura livros de jovens autores nacionais, fica minha indicação. 

 Detalhes: leia um trecho, ISBN:9788577343034, 256 páginas, Skoob. Onde comprar online: Americanas, Submarino.



Até semana que vem!

Maria (blogTwitterfanpage, G+Instagram)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Madrugada

É no silêncio das luzes apagadas
Quando dou espaço pro nada
Que ouço meu coração dizer:
"Pulso, pulso, pulso
Pulso pra você sobreviver"
Não desista
Feche a porta
Feche as janelas
Desligue a TV
Não deixe entrar na sua casa
Os cadáveres dos degolados
Os homens mal intencionados
As luxuriosas aparências

Vida, se constrói do nada
Do pó surge e ao pó retorna
Mantenha a casa bem fechada
Entrega ao bom anjo o sono
Repousa, é madrugada!

Sandra May 




foto autoral

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Paloma Soares, para o Boteco de Blogueiros!






Vamos dar inicio ao nosso “Happy Hours”!

Qual o seu nome completo? Paloma Soares

O que faz da vida além da virtualidade? Ou da sua loja,ou do trabalho que desenvolve? Sou casada, faço faculdade, trabalho como promoter e blogueira/vlogueira.

Qual nome usa virtualmente? Paloma Soares

Qual o trabalho desenvolve virtualmente? Ou Físico? Trabalho com vídeos no meu canal no youtube e com blog (looks, resenhas e etc.)

Fale pouco do seu trabalho virtual? Qual o conteúdo? Nome do trabalho? Como foi a escolha do nome? Ou Físico?  Eu trabalho com moda, beleza, comportamento e etc. Sou bem eclética nos assuntos abordados tanto em vídeos quanto em posts

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Top 5 - Netflix

A Netflix é uma boa opção para quem adora ver um filminho, existem filmes maravilhosos disponíveis, basta dar uma navegada que vai aparecendo ótimos títulos. Veja alguns:

1- La Vie d'Adèle - Azul é a Cor mais Quente - 2013
Adèle (Adèle Exarchopoulos) é uma estudante do colegial, que começa a se relacionar com o jovem Thomas, mas não se sente completa ao lado dele. Ela então descobre, no azul dos cabelos de Emma (Léa Seydoux), sua primeira paixão por outra mulher. "Azul é a Cor Mais Quente" retrata as descobertas do primeiro amor com muita intensidade.

2- Out of the Furnace  - Tudo por Justiça - 2013
O filme conta a história de um homem que acaba de ser libertado após quatro anos de prisão. Sua esperança de ter paz é abalada quando seu irmão mais novo é brutalmente assassinado e ele decide buscar vingança. Christian Bale é o protagonista do filme que prima por uma história simples e direta.

3- Medianeras - Buenos Aires da Era do Amor Virtual - 2011
Martin (Javier Drolas) e Mariana (Pilar López de Ayala) vivem na mesma rua, em edifícios opostos, mas eles nunca se conheceram. Eles andam pelos mesmos lugares mas nunca notaram um ao outro. Quais são as chances deles se conhecerem em uma cidade de três milhões de habitantes? O que os separa, irá uni-los. Com um roteiro inteligente, ágil e moderno, cria-se monólogos bem reflexivos, por vezes se dá um tom de ironia, e por fim se torna num longa de altíssima qualidade.

4- The Wolf of Wall Street - O Lobo de Wall Street - 2013
O aclamado cineasta Martin Scorsese dirige o filme sobre a história verídica do corretor da bolsa nova-iorquino Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), do sonho americano à ganância empresarial. Belfort passa de ações de pouco valor e dos ideais de justiça para as OPV e uma vida de corrupção, no final dos anos 80. O sucesso excessivo e a sua gigantesca fortuna aos vinte e poucos anos, enquanto fundador da corretora Stratton Oakmont, deram a Belfort o título "O Lobo de Wall Street". DiCaprio dá um show de atuação em um roteiro inteligente e sarcástico. 

5- Lemale et Ha'halal - Preenchendo o Vazio - 2012
Shira, de 18 anos, vive na comunidade ultra-ortodoxa de Telaviv. É a filha mais nova da família Mendelman e está prestes a casar com um jovem promissor, da mesma idade e origem social. É um sonho tornado realidade e Shira sente-se preparada e empolgada. Entretanto, a irmã Esther, de 28 anos, morre durante o parto do primeiro filho e isso alterará o destino de Shira. Um filme completamente cultural, é uma boa maneira de se conhecer os rituais e tradições judaico-ortodoxas. É delicado e diferente!

E aí quais filmes que vocês assistiram na Netflix que vale a pena compartilhar?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Resenha: livro "Tempo de Esperas", Padre Fábio de Melo.

 Olá pessoal, tudo bem? Sentiram minha falta semana passada? Acabei não conseguindo postar. Mas hoje estou de volta, e venho falar sobre um dos meus livros preferidos: Tempo de Esperas, escrito pelo Padre Fábio de Melo.

 Tempo de Esperas foi um livro que me surpreendeu muito, a sinopse despertou minha curiosidade e a história me encantou. Se você tem algum receio de ler o livro por ter sido escrito por um padre, peço que não leve isso em conta, a leitura compensa muito!

 "Pessoas são como livros, Alfredo. Precisam ser lidas. Não pare nas capas. Há muita riqueza escondida em capas pouco atraentes." (Abner, página 71)

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 Tudo começa quando Alfredo, um jovem de vinte anos, estudante do 3° ano de Filosofia, escreve uma carta para Abner, um antigo e conceituado professor de Filosofia que, anos antes, havia dado aulas na Universidade em que Alfredo estuda.

 Alfredo passou por uma desilusão amorosa. Ele, que até então só pensava em ser reconhecido e prestigiado como filósofo, conheceu Clara e se apaixonou por ela, mas ela o deixou. Alfredo ficou sabendo que Clara tinha ido embora com um vendedor de flores. Isso foi demais para o coração obcecado por respostas filosóficas de Alfredo, ele não conseguia entender como Clara podia ter o trocado por um simples vendedor de flores.

 "A alegria apressas as horas. O sofrimento paralisa." (Alfredo, página 68)

 Atormentado por essa dor de amor e sem conseguir encontrar ao seu redor alguém capaz de ajudá-lo e ouvi-lo, Alfredo, orientado por um de seus professores, escreve para Abner contando seu sofrimento. O rapaz também não entende como Abner foi capaz de abrir mão de tudo o que havia conquistado para levar uma vida simples, longe das glórias da vida acadêmica. Como Abner podia não querer mais aquilo que era o grande objetivo de vida de Alfredo?

 Na troca de cartas, Abner vai mostrando para Alfredo uma outra forma de enxergar a vida. Mostrando que a simplicidade que o jovem tanto despreza é um ótimo caminho para se chegar até a felicidade. Que não é preciso fazer milhões de perguntas e tentar achar respostas para tudo na vida e que não adianta viver planejando um futuro sem aproveitar e prestar atenção no presente.

 E tem uma surpresa na penúltima carta. Um fato novo que muda muita coisa na trama, mas eu não vou contar o que é. O padre Fábio de Melo conseguiu contar uma história interessante e que faz com que o leitor não queira parar de ler até chegar a última página, mas sem deixar de passar a sua mensagem e a sua fé.

 "Há pesos que só percebemos depois que deles nos livramos." (Abner, página 29)

 "A raiva nos retira a capacidade de analisar as palavras que nos desafiam." (Abner, página 40)

   Como já disse anteriormente, me surpreendi muito com o livro. Gostei de aprender um pouco mais sobre filosofia e sobre o universo dos filósofos. Me identifiquei em vários pontos com os personagens, Alfredo e eu "sofremos de juventude" mas penso como Abner em muitos aspectos. As verdades que o personagem Abner dizia para Alfredo serviam para mim também (Abner é muito bom em falar umas verdades, "mexer na ferida"). Enquanto acompanhava o "florescer" de Alfredo, ia refletindo sobre minha vida.

 "Tudo o que nos envole, de alguma forma, define-nos.(...) Todos os limites que estão fora, de alguma forma, repercutem dentro de nós." (Abner, página 29)

 Detalhes: editora Planeta, ISBN: 9788576656777, ano: 2011, páginas: 167, Skoob. Onde comprar online: Livraria da Folha.

 Espero que vocês tenham gostado da indicação de hoje. Se vocês ainda não leram o livro, leiam! Depois venham me contar se gostaram.

Até semana que vem!

Maria (blogTwitterfanpage, G+Instagram)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Santa Terra ou Quase despedida de carnaval

Olá povo do Boteco, tudo bem?
Porque o carnaval tá chegando...vamos ver o que me lembrei sobre o tema?
Faz um bom tempo, caminhava e era segunda-feira de carnaval. Tinha  muitas flores caídas na calçada e me lembrei de um poema de Carlos Drummond de Andrade


No meio do caminho tinha uma flor
Tinha uma flor no meio do meu caminho
Uma não, muitas, muitíssimas flores
Havia no meio do caminho

Lilases, amarelas e brancas
Vermelhas, alaranjadas e roxas
As flores, de vários tons
Intercalando tapetes tropicais
Enfeitaram ruas e calçadas
Só pra me ver desfilar

Caminhando sorridente entre aplausos eu segui
Bamboleante...
Alguém assoviou aqui
Um outro alguém chamou meu nome lá
Devaneei...

Quase atropelada, a  cadencia corrigi

Santa Terra
De água e sol
De doce e sal
E, apesar dos pesares
Sem flores do mal
Em terça-feira de carnaval

Sobrevivi!

Sandra May/2015








sábado, 7 de fevereiro de 2015

O homem e a estrelinha

Olá povo do Boteco,
Baseada numa história real que me foi relatada por um conhecido na internet, escrevi o que chamo de ensaio de um conto...dei contornos românticos por motivos mais que óbvios, rs...
Da identidade das personagens, posso dizer apenas que o homem é do interior do Espirito Santo  e a mulher, da cidade do Rio de Janeiro. Espero que gostem.



Vamos ao conto.

Quando eles se conheceram, não era tarde mas também não era cedo, de longe se observavam...
Ficava o homem a pensar: "Que estrelinha é aquela e quais mistérios guardaria tão meiga menina?"
Bem longe um do outro, ele sempre com os olhos no céu, esperando a noite chegar, quando a escuridão, a nostalgia e a incomensurável distância entre os dois, permitiam a estrelinha brilhar.
Ela por sua vez não tirava os olhos do mar, onde a ausência do sorriso no moço, dava muito o que pensar!
Coisas de tempos antigos: Recordações, coração disparando...quem haverá de chegar?
Quem aquecerá minhas noites tão frias, preencherá as madrugadas vazias, embaladas pelos sons da ausência?
Matutava o homem...
Chapéu na mão e lágrimas nos olhos em respeito à saudade  que nem sabia do que...e o homem, que não confiava em pessoas, sozinho seguia caminhando.
A estrelinha  que morava lá nas alturas e, não cansava de brilhar, desejou aquele homem, beijar.
Quando o "tempo fechava" rs! e não podiam se ver, acontecia uma pontinha de dor...uma vontaaade de se encontrar!
Mas eles sabiam esperar, porque o tempo é bom conselheiro e certamente não os iria enganar.
E ficavam assim pensando, ela no céu, ele no mar:
"Qual a distância do amor
Haverá distância para o amor
Em que ponto do universo se cruzariam em amor?"
Ah! quando chegasse esse tempo, as noites haveriam de ser muito silenciosas, e apenas suaves sussurros fariam a noite vibrar. Tal qual o som do sopro na flauta, ou do berrante aflorar.
Depois, silêncio total...sagrado entrelaçar!
Até que um fio de luz, de uma estrela cúmplice e irmã, viesse aos dois acordar.

Sandra May - 2015



Crédito da foto: Willham Kitzinger (autorizada)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Fabi Arts. para Boteco de Blogueiros

Vamos dar inicio ao nosso “Happy Hours”!

Qual o seu nome completo? Fabiana Silveira dos santos


O que faz da vida além da virtualidade? Ou da sua loja,ou do trabalho que desenvolve? Eu trabalho com artesanato  á uns 3 anos.Descobri  um dom que Deus me deu.C ada peça que   crio faço c om amor e dedicação.Além de vender em meu ateliê,vendo pela internet,realizo oficinas onde moro.

Qual nome usa virtualmente? Fabi & Art´s

Qual o trabalho desenvolve virtualmente? Ou Físico? Trabalho c om artesanato de  biscuit e e.v.a

Fale pouco do seu trabalho virtual? Qual o conteúdo? Nome do trabalho? Como foi a escolha do nome? Ou Físico? Comecei a vender pela net  e obtive ótimos resultados,pois hoje em dia a era da internet  podemos trabalhar em casa,onde no meu caso.Tenho uma clientela onde lutei muito para conquistar sua confiança.O nome Fabi & Art´s escolhi pesquisando nome para artesãs,pois é uma área muito concorrida.


Como começou este trabalho virtual? Ou Físico? Comecei a uns 3 anos a fazer pequenas decorações para meus filhos.foi ai que percebi o dom que tenho nas mãos.Ao decorrer tive 2 gravides próxima onde tive que trabalhar em casa.No começo foi trabalhoso,mas com o tempo fui adquirindo experiências e hoje em dia concilio casa,trabalho e filhos.


domingo, 1 de fevereiro de 2015

Onde fica Pasárgada?

Olá amigos do Boteco... aqui a gente ri, chora, joga conversa fora e muito mais. Inventamos também estórias e se você gostou ou não, deixe seu comentário. Participe, pois afinal, você também frequenta "Boteco de Blogueiros"
Salve salve!


O que me consola
É pensar em Pasárgada
Vou me embora pra Pasárgada
Pois lá é o meu lugar
Quando o coração aperta
Aperta pra valer
E o nó na garganta
Não impede o rolar de uma lágrima
Ou de muitas águas
Não sei onde fica Pasárgada
Só sei que estou indo pra lá
O meu lugar, uma floresta densa
Quase fechada
Só dá pra ver um pouco do céu
O suficiente
Nela tenho quase tudo que preciso
Mas, às vezes sinto medo, muito medo
Reconheço minha solidão
E penso em gritar por ajuda
Inútil
Ninguém me ouviria
Então deito na relva úmida e quente
Aspiro o cheiro do verde
Cravo meus olhos no azul
Estou conectada com a vida
Viva a vida!
Agora, acontece o que ninguém acredita
Sou metamorfose
Meus braços se alongam em facas e foices
E mais uma vez abro caminhos......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Onde parecia impossível!
Sandra May




Desejo uma excelente semana aos amigos e até segunda próxima.
Beijos, beijos e mais beijos.