No
permanecer em ti mergulho, e em gestos leves vou me aprofundando nesse nosso
(a)mar. Na superfície, no fundo, no tudo só o que eu quero é ficar. Enxergando-me
inteira no reflexo cristalino desse teu olhar. Olhar que me vê, me puxa, me
salva, me avessa e desavessa. Olhar que me desnuda a alma pondo a salvo
todo o meu sentir.
Nestas
tardes mornas quero escrever meus versos e prosas no teu corpo. Ir lentamente
me perdendo e me encontrando. Buscar-te no infinito de nós e no labirinto
desses teus lençois. Quero correr em tuas veias e ser parte do sangue que te
alimenta. Ser teu riso, teu prazer, teu amor, tua mulher, ser tua!
Navegando
neste mar quero ir além do fim. E se controlasse o tempo, passaria nossa vida
em câmera lenta e pausaria tudo exatamente assim: sentindo certa arritmia
enquanto em êxtase me aconchego no teu peito, e tu repousas livremente as mãos
na minha cintura, desenhando infinitos sob minha pele. Entoando melodias e
declamando poesias pelas janelas do olhar.
Se antes de
te encontrar os sentimentos inquietos do meu peito juravam partir. Hoje eles
repousam serenos e em paz na minha imperturbável vontade de ficar. E as
estrelas que encontro refletidas dentro da imensidão do teu olhar são
testemunhas desse infinito pintado de azul feito pra durar.
Lindo texto,amiga!
ResponderExcluiros sentimentos expressos são puros e de infinita naturalidade!
bjus e bom final de semana!
http://www.elianedelacerda.com
faça-me uma visita!
Eu sou fã da Mayra já algum tempo.
ResponderExcluirÉ um prazer dividir esta coluna com ela.
Lindo!!!
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