– É doloroso chegar em casa ver as suas
malas prontas.
Logo agora que estamos nos dando tão
bem?
O que aconteceu?
– Cansei!
– Cansou de que?
Parecíamos felizes.
Sorríamos, bebíamos, curtíamos a vida.
Nada parecia nos separar.
Erámos o exemplo de tanta harmonia.
Não estou entendendo nada.
O que foi que eu fiz?
– Nada! Apenas cansei.
– Cansou? Mas do que?
Fazia juras de amor.
Dizia-me que eu era especial.
Que nunca houve outro homem como eu.
Sempre me disse que se existe o
paraíso, é aqui.
Agora fica ai olhando o meu desespero
com este olhar distante.
Meu pranto rola e você sem reação,
fria como nunca foi. Não me diz nada?
– O que eu posso fazer?
Diga que é mentira. Uma brincadeira,
que você não vai embora.
– Mas, eu vou!
– Vai para onde?
O que vai fazer?
– Isto não importa. Eu vou! É o que
interessa.
– Não posso crer.
Não acredito nisto.
Esta não é você.
Não é a mulher que entrou na minha
vida para nunca mais sair.
Vá embora!
Não! Fique até me dizer onde ela está.
– Mas, sou eu. Você tem que aceitar.
Acabou!
– Não! Não pode ter acabado.
Não acredito em você.
– Olhe! Você ainda tem uma vida pela
frente. Vai encontrar alguém que te ame.
– Mas, eu amo você.
É você quem quero.
Você é minha vida.
– Eu não posso fazer mais nada. A vida
é assim. Não escolhi, aconteceu.
– A vida não é justa.
Estávamos no nosso melhor momento.
O que aconteceu?
Você ainda não explicou.
Eu mereço consideração.
– Sim! Merece, por isto estou indo
embora. Não quero mais magoar você.
– Você não me magoa, quer dizer, está
magoando agora. Por quê?
– Não quero mais ficar aqui.
– Mas, eu vou com você.
Para onde quiser.
É só dizer.
– Você não está entendendo. Não te amo
mais. Se é que um dia eu te amei.
– Não posso estar ouvindo isto.
Ontem você estava feliz.
Fizemos amor como nunca.
– Ontem foi ontem. Hoje já é outro
dia.
– Diga nos meus olhos que não me ama.
– Eu não te amo.
– Não sei se vou suportar isto.
Não vou aguentar.
– Sinto muito. O táxi deve estar
chegando. Cuide-se.
– Ir assim, sem ao menos um beijo de
despedida?
– A despedida foi ontem.
– Tudo bem. Mas, o meu travesseiro você
não leva...
Travesseiro? Ela pegou meu travesseiro
– suspiro.
Pode ficar com ele meu amor. Eu deixo.
Parece um anjo.
Pesadelo idiota.
Boa tarde amigo!!! parabéns pelo lindo blog eu amei, sou sua seguidora
ResponderExcluirhttp://rubiaartes.blogspot.com.br/
Beijinhossssssssssssssssss
Bom dia Claudio,
ResponderExcluirUfa! Ainda bem que foi só um pesadelo. Bela escrita que deixou suspense, estava aqui a imaginar o porque?
Beijos com carinho e tenha uma linda semana.
Marilene
Fui lendo rápido, curiosa para chegar ao final e ver como a história terminava, ainda bem que era só um sonho rsrs.
ResponderExcluiramigo adorei continue assim beijos
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKK!!!... UM PESADELO DESSES EU NÃO QUERO NÃO!!!...KKKKKKKKKKKK!!!... COMO SE A GENTE PUDESSE ESCOLHER OS PRÓPRIOS PESADELOS ( VEJA BEM) ENQUANTO DORMIMOS!!!... MUITO BOM AMIGO!!!...
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirAmei.