segunda-feira, 29 de junho de 2015

ESTRÉIA: Nossa poesia é sopro-antídoto!


Saudações, queridos leitores e colaboradores deste blog!

Hoje saí exausto do trabalho, cansado mesmo, com mil e uma questões preocupando-me a mente anuviada e um sentimento de vazio que me parecia devorar o âmago. Passei aqui por perto e, de súbito, avisto uma plaquinha com um desenho peculiar: a lua enamorando a noite. “Olha, um bar!”, pensei. Nada melhor para des(anu)viar a cabeça de um poeta.

Sim, meus amigos: sou poeta!

Nasci poeta, como todos os homens e mulheres, mas há pouco tempo consegui curar a doenças dos meus olhos que não me deixavam enxergar a poesia. E nem digo toda a poesia, mas a poesia em essência, apenas. A poesia das ruas, dos becos, das salas de estar, dos fogões de lenha, das encostas sombreadas, dos campinhos de futebol de terra batida, dos namoros da adolescência, dos odores das refeições e das flores, das risadas espontâneas, dos carinhos desinteressados e do sopro diário de vida que nos é presenteado.
Sim, meus amigos: sou só mais um poeta!

Só mais um nessa multidão de poetas anônimos, porém, não menos especial. Minha poesia é sopro-antídoto para as doenças da alma, é alvejante para limpar as vidraças de nossos olhos esbranquiçados. Minha poesia, a partir de hoje, é a nossa poesia! E digo, caro leitor, que se o papel do intelectual na história da humanidade é defender os valores universais e desinteressados — a verdade, a razão e a justiça —, o papel do poeta é exatamente o mesmo, MAS DA FORMA MAIS BELA QUE SEU ESPÍRITO CONSEGUIR VERSAR.


Garçom, uma dose de Uísque, por favor, que a poesia vai começar...

{ Texto e ilustração de Girotto Brito }

3 comentários:

  1. Boa noite Claudio.
    Não sabia que era poeta, e muito menos tão talentoso rsrs, amei ler. ,Meu amigo sentimento de vazio, logo você que tem dentro de si tanta inteligencia, carisma, amor, fiquei surpreendida. Que esse més de julho seja de muitas alegrias. Um forte abraço.

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