Saudações, queridos leitores e colaboradores deste blog!
Hoje saí
exausto do trabalho, cansado mesmo, com mil e uma questões preocupando-me a
mente anuviada e um sentimento de vazio que me parecia devorar o âmago. Passei
aqui por perto e, de súbito, avisto uma plaquinha com um desenho peculiar: a
lua enamorando a noite. “Olha, um bar!”, pensei. Nada melhor para des(anu)viar
a cabeça de um poeta.
Sim, meus
amigos: sou poeta!
Nasci poeta,
como todos os homens e mulheres, mas há pouco tempo consegui curar a doenças
dos meus olhos que não me deixavam enxergar a poesia. E nem digo toda a poesia,
mas a poesia em essência, apenas. A poesia das ruas, dos becos, das salas de
estar, dos fogões de lenha, das encostas sombreadas, dos campinhos de futebol
de terra batida, dos namoros da adolescência, dos odores das refeições e das flores,
das risadas espontâneas, dos carinhos desinteressados e do sopro diário de vida
que nos é presenteado.
Sim, meus amigos:
sou só mais um poeta!
Só mais um nessa
multidão de poetas anônimos, porém, não menos especial. Minha poesia é sopro-antídoto
para as doenças da alma, é alvejante para limpar as vidraças de nossos olhos esbranquiçados.
Minha poesia, a partir de hoje, é a nossa poesia! E digo, caro leitor, que se o
papel do intelectual na história da humanidade é defender os valores universais
e desinteressados — a verdade, a razão e a justiça —, o papel do poeta é
exatamente o mesmo, MAS DA FORMA MAIS BELA QUE SEU ESPÍRITO CONSEGUIR VERSAR.
Garçom, uma
dose de Uísque, por favor, que a poesia vai começar...
{ Texto e ilustração de Girotto Brito } |
Seja bem vindo meu amigo.
ResponderExcluirObrigado, Claudio.
ExcluirBoa noite Claudio.
ResponderExcluirNão sabia que era poeta, e muito menos tão talentoso rsrs, amei ler. ,Meu amigo sentimento de vazio, logo você que tem dentro de si tanta inteligencia, carisma, amor, fiquei surpreendida. Que esse més de julho seja de muitas alegrias. Um forte abraço.