Saudações, queridos leitores e colaboradores deste blog!
Hoje saí
exausto do trabalho, cansado mesmo, com mil e uma questões preocupando-me a
mente anuviada e um sentimento de vazio que me parecia devorar o âmago. Passei
aqui por perto e, de súbito, avisto uma plaquinha com um desenho peculiar: a
lua enamorando a noite. “Olha, um bar!”, pensei. Nada melhor para des(anu)viar
a cabeça de um poeta.
Sim, meus
amigos: sou poeta!
Nasci poeta,
como todos os homens e mulheres, mas há pouco tempo consegui curar a doenças
dos meus olhos que não me deixavam enxergar a poesia. E nem digo toda a poesia,
mas a poesia em essência, apenas. A poesia das ruas, dos becos, das salas de
estar, dos fogões de lenha, das encostas sombreadas, dos campinhos de futebol
de terra batida, dos namoros da adolescência, dos odores das refeições e das flores,
das risadas espontâneas, dos carinhos desinteressados e do sopro diário de vida
que nos é presenteado.